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QUEM SOMOS?

Fazemos parte do povo da grande tribulação (apocalipse 7:14), já fomos conhecidos como "línguas de fogo" e "povo do glória". 

Ao longo dos anos foi-se perdendo essa chama espiritual, não que houvesse algum culpado em especial, mas, infelizmente, notamos que aquela vivacidade, simplicidade e fé que havia no meio do povo de Deus foi sendo substituída por bens terrenos, ilusões mundanas, prazeres exacerbados, libertinagem, desprezo pelo dom, exaltação da glória humana, arrogância eclesiástica, síndrome de autoridade, avareza, individualismo dentre outras prerrogativas.

Aprendemos com os caros irmãos do passado o amor pela obra, o prazer de sentir a presença de Deus; o prazer de ouvir "o falar" e ver "o mover" do Espírito Santo nas congregações; o prazer de ver "o operar" de Deus na vida da irmandade; o prazer de ouvir os testemunhos contados nas congregações, testemunhos de milagres verdadeiros e impossíveis de serem realizados pela mão humana; o prazer de trabalhar nas construções aos finais de semana (sem remuneração); o prazer de viajar em "missões" pelo país afora; o prazer de ver a alegria no rosto dos queridos irmãos que recebiam as visitas com a maior simplicidade e amor; o prazer de lotar ônibus e até mesmo caminhões cobertos com lonas para ir a um batismo nos rios, nas fazendas, nas matas e cantando a viagem toda hinos de louvores a Deus e, não podia faltar o 326 "Esta viagem farei", muitas das vezes o canto era "desafinado", mas víamos o agir de Deus, jovens eram selados com a promessa do Espírito Santo em evidências de novas línguas; o prazer de participar de Reuniões da mocidade com as congregações lotadas de moços e moças que iam para sentir a presença de Deus; o prazer de participar de ensaios locais e regionais vendo o dom de Deus ser exercitado e o povo se alegrando; o prazer de participar de um almoço, jantar ou mesmo um simples lanche após os ensaios; o prazer de participar das tocatas e orações nos sítios e fazendas onde víamos o operar de Deus.

Sentimos em nossos corações muita alegria em poder participar deste renovo da obra de Deus no Brasil e em outros países também, não somos melhores do que nenhum dos servos do passado e da atualidade, temos um chamado para essa batalha, que não é contra a carne ou instituições, mas contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. 

 

Discordamos de algumas mudanças ocorridas e, em comunhão com os irmãos e irmãs do nosso grupo, vimos a necessidade da preservação de alguns marcos primitivos, são eles:


1) A utilização dos tradicionais hinos dos primitivos hinários em nossos cultos; 

2) A manutenção dos fundamentos da obra, que é o amor: o amor fraternal, ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo e a revelação do Espírito Santo;

3) Acreditamos, como no passado, que Deus usa de quem lhe apraz, independente do cargo ou ministério ocupado ou condição financeira e material;

4) Respeitamos o sacramento do santo batismo de outras instituições Cristãs, por imersão, em nome do Senhor Jesus, em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Não praticamos o proselitismo e repudiamos o exclusivismo religioso; 

5) Respeitamos a todos, indistintamente, sem discriminação, de raça, cor ou etnia;

 

6) Não fazemos distinção entre irmãos quanto a cargos e/ou ministérios, acreditamos que todos os dons são dados por Deus, mantemos a humildade e preservamos o respeito entre todos;

7) Respeitamos a revelação de Deus ao apresentar um irmão ou irmã a cargos ministeriais, mesmo sendo simples ou de pouco estudo, como Pedro, que não tendo formação nenhuma, numa única pregação, houve a conversão de 3.000 almas (Atos 2:41);

 

8) Respeitamos e cremos nos dons derramados por Deus (I Corintios 12: 1-31);

8) Buscamos a luz e a guia de Deus em cada assunto tratado para que não se cometa injustiça (Isaias 1:17) e, assim faltarmos com a caridade; 

9) Não julgamos e não criticamos, nem tão pouco falamos de nossos irmãos (Mateus 7:1 , Tiago 4:11);

10) Resumindo: amamos a Deus Sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Marcos 12:30-31).

Procuramos, assim, viver estes e outros itens, zelando deles na obra de Deus. 

 

Abrimos um novo CNPJ, elaboramos um novo Estatuto, estabelecemos um corpo ministerial e administrativo, fizemos uma alteração no nome da Instituição, pois assim as leis dos homens nos determinam e,  para que não haja confusão no meio da irmandade; nosso objetivo não é confundir a ninguém; lutamos pelo mesmo ideal.  Alteramos o substantivo "Brasil" por "Nacional" mantendo a liturgia tradicional.

 

Não nos desviamos dos ensinamentos que aprendemos, não somos apóstatas da fé, nem hereges, apenas discordamos de alguns pontos doutrinários e a forma como estava sendo conduzida e organizada a instituição de onde saímos. Sob a guia de Deus e muita oração optamos por nos desligar do CNPJ que frequentávamos, todavia não nos desligamos da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e nem da comunhão com nossos irmãos das demais instituições cristãs (genuínas).  

 

Acreditamos que se desviarmos do caminho que é Cristo (João 14:06), abandonando o direito da herança dada por Deus, ai sim prestaremos contas a Deus de nossos atos. 

 

Entendemos que a Salvação de nossas almas se dará apenas por Nosso Senhor Jesus Cristo, pois: pai não salva filho e filho não salva pai, a vida eterna é individual.

Entendemos também, que desde o principio da obra o inimigo de nossas almas fez de tudo para que houvesse entre nós desistência em perseverar, no caminho que é Cristo, onde muitos por não vigiar deram ouvido a fábulas humanas (Tito 1:14), se desviando deste santo caminho. E, outros que até mesmo, negaram o mestre. 

 

Observamos então, que o caminho da Salvação não se resume a um nome ou a uma placa institucional, mas sim a uma promessa:

- Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida eterna (Apocalipse 2:10).

Quem somos?

- Peregrinos em terra estranha, junte-se a nós!

 

 

 

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